O processo de reciclagem é composto de várias fases, porém sua realização depende de uma ação fundamental: a separação prévia dos materiais.
Esse é só o começo do que chamamos de coleta seletiva. Trata-se da separação e recolhimento, desde a origem, dos materiais potencialmente recicláveis.
IMPORTANTE:
A informação é a base da realização da coleta seletiva; o que inclui a educação de TODOS os participantes. Em caso de condomínios, é imprescindível a participação dos porteiros, zeladores, pessoal da administração e empregadas domésticas. Da mesma forma, nas escolas precisam estar envolvidos alunos, professores e demais funcionários. |
Como separar?
Para
a separação do material, basta ter em casa dois recipientes: um para o
lixo úmido e rejeitos a serem recolhidos pela Companhia de Limpeza da
Cidade e outro recipiente para o reciclável a ser coletado por uma
cooperativa ou empresa: plástico, metal, vidro e papel, todos
devidamente lavados e/ou limpos e secos.
No caso
de condomínios, escolas ou empresas, pode-se aumentar o número de
recipientes destinados à coleta seletiva, identificando-os por cores e
tipos de material:
PAPEL | VIDRO | METAL | PLÁSTICO | ORGÂNICO | REJEITO |
- Azul - Papel;
- Verde - Vidro;
- Amarelo - Metal (alumínio e metais ferrosos);
- Vermelho – plástico;
- Marrom – Orgânico (restos de alimentos ou podas de árvores que podem ser transformados em adubo);
- Cinza – Rejeito (material sujo e/ou que não serve para a reciclagem).
O que separar
Alguns
produtos e embalagens recicláveis já possuem o símbolo de reciclagem
para facilitar na hora de saber o que vai ou não para a coleta seletiva:
Importante: mesmo que o produto não contenha o símbolo de reciclagem ele pode ser reciclável.
É
importante saber que tipos de material estarão sendo recolhidos e
encaminhados, qual a forma de armazenamento e qual a quantidade mínima a
ser destinada à cooperativa/empresa. Pode-se começar com apenas alguns
tipos de materiais e ampliar gradativamente.
Quem irá receber e para onde vão os materiais?
Algumas
cidades do Brasil já possuem programa de coleta seletiva organizado,
neste caso contate a prefeitura e combine horário e frequência de
coleta.
Porém, a maioria dos municípios não dispõe
de um sistema de coleta seletiva, neste caso procure saber se existe na
região grupos de catadores, sucateiros, ferros-velhos, ou iniciativas
comunitárias e de organizações não-governamentais que coletem materiais
recicláveis.
O
material separado, no entanto, o retorno financeiro nem sempre é
expressivo. Sugere-se até, em alguns casos, doação ou utilização da
verba arrecadada para complementação de festas de fim de ano etc.
Vale
ressaltar que os resultados mais relevantes de um processo de coleta
seletiva são o combate ao desperdício e a preservação ambiental. O
retorno econômico e o compromisso social podem ser somados aos
benefícios alcançados.
Ao ser entregue aos
catadores, o material separado é levado para um depósito onde ele é
triado, prensado e enfardado com o auxílio de prensas hidráulicas. Desse
modo o volume de material é reduzido, otimizando o uso do espaço e
facilitando a organização. Os fardos separados por tipo de material são
vendidos para os grandes sucateiros ou aparistas, que por sua vez vendem
para as indústrias recicladoras.
RESUMINDO:
Antes de iniciar uma coleta seletiva faça um estudo do espaço, do material, do perfil dos funcionários / condôminos / alunos, de quem irá receber o material etc. Com base nas informações obtidas defina o sistema a ser implantado, dando atenção especial à sensibilização das pessoas envolvidas, local de armazenamento, frequência de coleta e divulgação dos resultados.
Adorei esse assunto, pois explica a maneira correta na seleção do lixo.
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